Um grupo de funcionários do consórcio responsável pela obra do BRT bloquearam um trecho da Avenida Goiás Norte, no Jardim Ipê, em Goiânia, durante um protesto na manhã desta terça-feira, 8. Eles alegam que 250 trabalhadores estão sem receber há cerca de dois meses e não conseguem sair das empresas, devido à falta de dinheiro para o pagamento dos acertos dos trabalhadores. Lembrando que as obras estão paradas desde meados de julho.
O trânsito no local só foi liberado por volta das 9h, após equipes do Corpo de Bombeiros apagarem o fogo que foi ateado em pneus e galhos durante a manifestação. Os trabalhadores disseram que cerca de 70 pessoas participaram do ato. Já a Polícia Militar (PM), não calculou a quantidade de manifestantes, mas ressaltou que o protesto foi pacífico.
Através de nota, a Prefeitura de Goiânia destacou que “respeita o direito dos manifestantes em reivindicar o pagamento dos salários em atraso, que é uma obrigação das empresas contratadas para os serviços do BRT”.
Até o momento, o consórcio formado pelas empresas EPC e WVG não se pronunciaram sobre o caso.
BRT
As obras para a construção do corredor exclusivo de ônibus que vai ligar a cidade de norte a sul lançada em 2015, inicialmente estavam previstas para serem entregues em março deste ano, porém, por causa das paralisações, o prazo se estendeu para o mesmo mês, só que de 2019. A prefeitura informou que até agora já foram gastos R$ 63 milhões nas obras, orçadas inicialmente em R$ 244 milhões.
A construção já havia sido interrompida antes de julho, por seis meses, devido a uma dívida de R$ 11 milhões da gestão municipal.
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